segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma discussão sobre a cena contemporânea


Hoje em dia as relações pessoais, a forma de lidar com o que acontece a nossa volta, enfim, tudo mudou e muda a cada segundo com os avanços da tecnologia e a possibilidade de se comunicar cada vez mais rápido com pessoas do mundo todo. E como a arte quase sempre se baseia na vida para criar, evidentemente que também está em constante movimento
Percebemos essa mudança a cada espetáculo diferente visto, a cada outra forma descoberta não só vendo mais procurando descobrir.
Lendo sobre a cena contemporânea teorizei o que já havia visto e vejo. Percebo uma variedade de estilos, e nesse caso me restrinjo ao teatro-arte
Ultimamente há uma tentativa de dessacralização da arte quando propomos uma nova relação com objeto artístico e com público, buscando a parateatralidade, fazendo com que o público participe efetivamente da ação artística, pois o artista não representa mais o mundo ao público como antes, mas compartilha com ele o acontecimento.
Também, a linguagem do teatro contemporâneo é uma linguagem híbrida, pois envolve aspectos visuais, sonoros e gestuais, e seus elementos sígnicos subvertem o convencional.
Performance, Teatro Documentário, Teatro Performático, Pós- Dramático, Happening são formas de se fazer arte muito utilizadas hoje, porém, não são parte do ensino de arte pelo menos no Brasil.
Temos muitas possibilidades de criação hoje, mais liberdade. Diante dessas inúmeras possibilidades que temos, qual o papel do arte-educador para que tudo isso seja levado a conhecimento de “todos”? Qual o papel dos artistas para que seja divulgado e mais pessoas possam passar pela experiência de fazer parte de um acontecimento artístico, de ter uma experiência estética?