sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hipocrisia e Falso-Moralismo em colégio público!

Imaginem uma escola rígida, de freiras/padres, aonde não se pode usar um gorro de frio debaixo de teto, mesmo que seja ao ar livre, que só pode ser usada calça de uniforme quente mesmo no dia de maior calor dos últimos anos, que NADA é permitido, tudo é proibido. Agora, imaginem que nesta escola, toda rígida, considerada a mais conservadora e rígida, um garoto e uma garota se conehcem, e lá dentro começam a namorar. Mesmo tão rígida e conservadora, ainda assim, não vêem problemas em um casal apaixonado se beijar e se abraçar, apenas não permitem cenas mais "calientes", mas, beijo de língua e abraços, não tem problemas.

AGORA, imaginem uma escola da rede pública, na qual crianças de 13 a 15 anos já fizeram sexo, a maioria já teve relações sexuais com mais de uma pessoa (geralmente mais de 30 pessoas da mesma escola e idade), e que não é uma escola rígida, e que até pouco tempo atrás, era considerada pior que a FEBEM (não a "creche", mas, a prisão de menores mesmo), e em seu jornalzinho mensal, há matérias sobre GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA. Agora, imaginem esta escola ter uma espécie de "feira cultural", aonde uma aluna de 15/16 anos convida pessoas de 20 e 25 anos, que são um casal FELIZ, que não briga, e que se dá bem, e por darem 1 abraço carinhoso (que mais parecia um abraço de grandes amigos do que o abraço de um casal) e alguns poucos beijos carinhosos (SEM LÌNGUA), acaba sendo martirizada e vìtima de bullying PELOS PROFESSORES E PELA DIRETORIA por "nâo controlar os atos de seus convidados".

Falso moralismo, hipocrisia e falsa rigidez apenas em UMA FESTA? E ainda por causa de um casal convidado para ir á festa, que não fez NADA de errado? Praticarem bullying contras uma aluna porque viram um CASAL que SE DÁ BEM e é FELIZ?

Se as pessoas são solitárias e se sentem ofendidas por verem casais serem felizes, e se é errado um casal SE DAR BEM, E NÃO BRIGAR, ou mesmo se é FALTA DE SEXO (que é o que mais está NA CARA), precisam MESMO acabar com a vida de alguém, infernizar uma aluna que nada fez de errado?

Bom, posso lhes dizer que tenho plena convicção de que, assim que eu tiver FILHOS, eu farei questão de JAMAIS deixar que eles tenham a infelicidade de estudar em um colégio como o "Escola Municipal de Ensino Fundamental Fundamental de São Caetano do Sul Eda Mantoanelli". Não quero que meus filhos tenham uma educação errada e sem noção!

ass: Henrique Takimoto Jasa (DJ Yatta - 2011)

Inclusão?


Tem se falado muito em inclusão, de que as pessoas com deficiência precisam ser inclusas na sociedade como um todo e tudo mais. Mas primeiro olhemos a estrutura das cidades brasileiras. Uma pessoa com deficiência física consegue se locomover em todos os lugares? Não né; infelizmente existem muito buracos na rua, locais que não existe rampa muito menos elevador ... Mas já melhoramos bastante no sentido que existem leis(a partir de 2009) que protegem as pessoas com deficiência, e principalmente, dá voz a elas.   

Além de "garantir" que devem poder se movimentar em qualquer lugar, não podendo ter restrições no ir e vir , as pessoas em idade escolar tem de estar matriculadas em escolas comuns e no atendimento educacional especializado (AEE ou SAEE) caso necessite de recursos diferenciados. 
Pode ser que demore anos, mas preciso acreditar que essas pessoas finalmente serão inclusas na sociedade, de modo que todos respeitem as diferenças.
Só um parênteses: Algo que me incomoda nisso tudo são familiares que não aceitam a deficiência do filho ou filha e não colocam para fazer acompanhamento nenhum, nem AEE, nem fonoaudiólogo, nem nada que possa ser útil a criança com deficiência. Sou professora e sei muito bem o que é ter um aluno ou aluna que precisa disso para ajudar a apreender e sem esse acompanhamento fica complicado conseguir incluir essa criança ou esse adolescente com deficiência na escola comum. 
Penso assim: hoje, com tantos métodos contraceptivos,  se pôs filho no mundo, cuida da melhor forma possível, porque teve como prevenir, se não preveniu problema é seu, a criança não tem culpa que você foi imprudente. 
Mas voltando a inclusão: os professores não foram preparados para isso, nenhum curso, nem uma especialização, nada. Simplesmente "jogaram" as crianças e os adolescentes com deficiência na escola regular e os professores que se virem com os cursos que são necessários para que realmente haja inclusão.
        Estou fazendo um curso na área, e pretendo continuar me especializando, mas e os professores que já estão pra se aposentar ou que não tem tempo ou dinheiro para fazer curso por razões pessoais? Acontece o que com os alunos desses profissionais? É algo a se pensar... 
Espero que a tendência seja melhorar, vou estudar muito para consigui fazer a diferença na inclusão dessas pessoas. Se você é professor, mesmo que não possa fazer um curso, compre ou pegue algum livro em alguma biblioteca que fale sobre inclusão. Informe-se... pelo cumprimento da nova lei e principalmente, para  o bem- estar dessas pessoas. E se fosse seu filho?Pense nisso...